terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Sobre ser gente grande

  Na sintonia de: Mônica Salmaso - Na volta que o mundo dá




Crescer é evoluir, crescer é descobrir sentimentos que estavam camuflados desde a nossa infância. É tentar compreendê-los e interpretá-los usando a capacidade autodidata. É descobrir tanta coisa durante a vida sem precisar pagar cursinho ou semi-extensivo.
Crescer é não ouvir o que os mais velhos nos falam e dali 5 minutos nos arrepender por isso:

- Caroline, não balança essa cadeira que você vai cair.
- Ah mãe, deixa eu quieta aqui.
- To avisando!
- PUFT
- Aiiiiiii mããe, a cadeira caiu na unha do dedão, tá doendo muito!!!

É aprender com os tropeços, com os roxos na perna, com o coração despedaçado no chão.

- Amiga esse cara está só brincando contigo!
- Claro que não, ele até me apresentou pro irmão mais novo dele.
Depois de uma semana, em meio à madrugada:
- Alô?
- Oi amiga, sou eu... To chorando muito, sabe o Alfredo?

Pena a gente não nascer com um caderninho “Sobre sua vida: Cap 21: Ao completar 21 anos você vai precisar desaprender alguns hábitos, e assumir a conseqüência dos seus atos. Nãos e aproxime de fulana, ande mais com ciclana. Agora vire a esquerda e pronto, você conseguiu encontrar seu lugar ao sol.


Crescer é ir devagar, é dizer não, dizer sim, quem sabe. É cuidar de coisas que a gente nem sabe como começar, e adquirir algo chamado responsabilidade.
É passar a roupa do avesso pra não queimar a estampa, economizar na água e pegar o copo na estante sem a necessidade do banquinho.

É aprender a ser seletivo, é escolher algo pra ser a vida toda, e mudar a parede rosa do quarto por uma cor mais neutra. É ligar marcando horário para o dentista e carregar o guarda-chuva na bolsa.

Talvez crescer seja antes de tudo, autoconhecimento e respeito aos próprios limites. Porque nesse livro chamado vida, usamos muitas vírgulas e reticências, o ponto final a gente tem medo de conhecer.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Em qualquer lugar

  Na sintonia de: Luciana Souza - Here it is

Na periferia da cidade há uma casa humilde e pequena com apenas 3 cômodos. Essa é a residência de Maria. O lugar mais utilizado pela família é a laje, lá a família costuma deitar a noite e contar as novidades do dia.

A casa da Stella ao contrário de Maria é imensa, espaçosa e bonita. O lugar mais ocupado pela família não é a varanda amplamente vistosa e sim a sala, com a TV plasma e o home theater.


Stella pode ser feliz, mas prefere ver tv a ouvir o dia dos seus filhos. Por isso o vazio que sente todas as noites. Maria costuma sentir vazio no estômago, mas o coração dorme feliz e preenchido.

A diferença está em achar que a felicidade ou a vida depende de algo. Não será encontrada na fila do banco, nem no cofre, nem debaixo do colchão. Porém, o que falta para os brasileiros não é o dinheiro em excesso, mas para sobreviver, o que dá direito de estudar, de comer e de saúde.

Se o dinheiro traz felicidade? Não, o dinheiro traz comodismo e conforto, porque felicidade não é palpável, ela pode bater na porta de qualquer um, afortunado ou não. A felicidade é humilde e nem repara o Bombril na antena da tv ou se a água está no litrão de refrigerante.

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Who am I?

  Na sintonia de: Jordin Sparks - Tattoo



Quem é você? Será que podemos usar uma definição? Quem é você? Será que essa pergunta é respondida com míseros jogos de palavras?

Você pode ser a dor precedida por alegrias ou como um doce com suaves raspas de limão. Você pode ser a que luta, a que escuta. Mas quem é você?

Você pode ser não exatamente quem é agora, mas sim o que foi um dia. Você pode ser a procura eterna de você.

Pode ser o que querem que seja, e a angústia de carregar o peso de ser ninguém. Você pode ser um número registrado na carteira de identidade, ou uma senha do banco. Mas afinal, quem é você?

Você pode ser professor, bailarina, músico ou eletricista, mas isso é o que você faz, na realidade, quem é você? A que usa Chanell e Gucci, mas desliga todas as luzes pra economizar na conta de luz? Quem é você?

Pode ser que seja quem perde batalhas antes mesmo de começá-las, e que veste um “vou-fazer-de-conta-que-não-me-abala” todos os dias pra enfrentar situações difíceis, mas o travesseiro a noite é encharcado por medos.

Você pode ser a que prefere ouvir risadas a rir junto, ou a que provoca medo. Pode ser a criança que nunca cresceu, ou o adulto que nunca foi criança.

Você é o que faz? O que veste? O que te chamam? Você pode ser a procura constante, efêmero ou imortal. Mas afinal, quem é você?

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A felicidade gratuita

  Na sintonia de: O Teatro Mágico - Folia no meu quarto

Existe um estado de espírito que a gente busca a vida toda. Joaninha, Marcos, Marizete, todos vivem atrás da felicidade.

A felicidade é como o sopro do vento, ela acalma, refresca e tranqüiliza. Surge com a intenção de tornar os dias mais amenos. E ela pode vir intensa, ou aos poucos. Há quem diga que ela nunca apareceu, mas sinto que como o vento, ela deve passar despercebida por muita gente, e não há lupas, microscópios ou “Mães Dinás” pra nos orientar onde ela está.

Ultimamente várias “felicidades” estão batendo na nossa porta. Temos a alegria do consumo, aquela que a gente ingenuamente acredita. A alegria encontrada no corpo perfeito com os produtos da Polishop ou na vitamina emagrecedora da Luciana Gimenez, e também, alegria ao receber uma piscadinha do cara da padaria.

Só que alegria e felicidade, são sentimentos com essências diferentes, apesar de ambas serem benignas, a alegria é imediata e instantânea, a felicidade é um estado de espírito que vem de dentro pra fora.

A alegria é a responsável por gargalhar, a felicidade é a responsável por sorrir pelos olhos. A alegria faz a gente pular e cantarolar, a felicidade faz a gente dormir em paz e caminhar sem pressa.Alegria é ir pra balada, felicidade é ter amigos no domingo.A alegria faz o coração pulsar, a felicidade faz acreditar.

Eu aceito várias alegrias nos meus dias, mas o que eu quero mesmo é a felicidade absoluta, aquela que contagia.

Ah, e o bom mesmo disso tudo, é que pra obter a felicidade, não é necessário nome limpo no SPC, nem cheques e muito menos cartão de crédito. Você só precisa por a alma pra funcionar.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Suspiros

  Na sintonia de: Ana Carolina - Então vá se perder


E aí que em certos momentos,um simples corte no dedo dói. E as coisas bonitas já não são mais tão estonteantes como eram um tempo atrás. E aí que sorrisos desbotam.

E aí que correr às vezes parece tão difícil porque ninguém encontra facilidade em percorrer caminhos na contramão.

E os medos? Por que não dá pra resolvê-los embaixo da cama segurando firmemente nosso bichinho de pelúcia?

E aí que a sinceridade não vem estampada na testa de ninguém, ela muitas vezes anda oculta, brincando de esconde-esconde com a inocência que a gente carinhosamente cultivava.

Por que o bicho papão não permanece nos gibis? Por que ele não diz logo o que quer da gente?

E aí que dores muitas vezes são mais destacadas que curas. Tropeços estampados na 1ª página, conquistas, no rodapé do jornal.

Então, num milésimo de segundo tudo se vai. É como se nada tivesse existido, vida apenas em porta-retratos, sonhos somente no café da manhã.

E aí que a gente aprende, e aí que vem o suspiro, e aí que vem a saudade.



A Jaya querida amiga, me indicou pra participar dessa corrente. Tive que escolher um cantor ou banda favorita e responder as perguntas com trechos das músicas. Eu escolhi a Ana Carolina, que além de uma ótima cantora é uma excelente compositora.




1- Qual é o seu nome?

“Sen.ti.mentos”

2- Onde você mora?

“Ruas de outono.”

3- Descreva-se:
“Quando eu vou parar e olhar pra mim
Ficar de fora
E olhar por dentro
Se eu não consigo
Organizar minhas idéias
Se eu não posso
Se eu esqueço de mim?

E eu pensei que fosse forte
Mas eu não sou

Quando eu vou parar pra ser feliz
Que hora
Se não dá tempo
Se eu não me encontro
Nos lugares onde eu ando
Nem me conheço
Viro o avesso de mim?

Se eu não sei o que é sonhar
Faz tanto tempo
Tanto mar
E o meu lugar
É aqui?

Uma rua atravessada em meu caminho
Nos meus olhos
Mil faróis
Preciso aprender a andar sozinho
Pra ouvir minha própria voz
Quem sabe assim
Eu paro pra pensar em mim
Quem sabe assim
Eu paro pra pensar em mim.”


4- O que as pessoas pensam sobre você?

“Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco
e preto.”


5- Onde queria estar agora?

“Um edifício no meio do mundo”.

6- Como é a sua vida?

“Eu andei
Sorri, chorei, tanto
Não me arrependi
Ganhei e perdi
Fiz como pude”.


7- O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?

“Quero mudança total
Uma idéia genial
A ciência e o amor a favor do futuro
Quero claro no escuro
E nada vai me faltar
E nada te faltará.”


8- O que você vê ao seu redor?

"Os homens suas trilhas
Seus filhos e filhas no pau da miséria
Um pico na artéria
As mulheres pedintes perdidas
Que já quase loucas
Dividem o frio das noites com as dregs
As mães descarregues".


9- Como está o seu coração?

“Que eu te completo
E que você vai me bastar.”


10- Fale sobre o seu passado:

"Surgiu como um clarão
Um raio me cortando a escuridão
E veio me puxando pela mão
Por onde não imaginei seguir
Me fez sentir tão bem, como ninguém."


11- Escreva uma frase sábia:

“Saudade não é salgada não. A saudade é doce.”

12- Agora, despeça-se:

“Se você ainda quiser saber como eu sou
Me encontrar pode me procurar”.

E eu mando essa corrente pra:

Menina Lunar
Biah
Ana
Janete

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A gente

  Na sintonia de: Michelle Branch - Everywhere

E a gente desabrocha, a gente chora, a gente sente frio, calor e dor. E a gente evoluiu, a gente aprende, a gente desaprende. A gente cai. A gente ama, a gente odeia, a gente clama a gente perde a fala. A gente estuda, a gente trabalha, a gente dorme. A gente compra, a gente doa, a gente cansa. A gente mente, a gente ri, a gente se desculpa. A gente se ama, a gente se beija, a gente se entristece. A gente anda, a gente corre, a gente pára.A gente canta, a gente dança, a gente se atrapalha. A gente se enfurece, a gente se esquece a gente emagrece. A gente come, a gente ouve, a gente se esconde. A gente se perfuma, a gente sua, a gente rala. A gente sente raiva, a gente odeia, a gente gosta, a gente desgosta, a gente gosta de novo, a gente não se entende, a gente reza, a gente sente medo. A gente perdoa, a gente pede perdão a gente guarda mágoas, a gente odeia receber um não. A gente fecha os olhos, a gente abre os olhos, a gente pisa, a gente é pisado, a gente quer ser abraçado.

A gente sente um montão de coisas, a gente pode. A gente VIVE.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Alegria de ir e voltar

  Na sintonia de: The Magic Numbers - Take a chance

Voltei energizada e levemente descascada. Foi tudo muito bom, nada melhor que sentir um ventinho com cheiro de renovação e ser embalada ao som do mar.

A Marcela fofíssima me mandou meme sobre desenhos animados, aliás, que baita nostalgia me provocou :)


O Fantástico mundo de Bob, eu adorava assistir antes de ir pra aula.


Popeye, esse desenho foi uma grande influência pra mim,até cheguei a tomar sopa de espinafre,sonhando em me tornar forte como ele.


Pica Pau, travesso e divertido, sempre rendeu boas gargalhadas.



Smurfs, adorava aqueles seres azuis que apareciam na tela de manhã cedinho,achava muito chique o sapato de salto da smurfete.



A família dinossauro, quem nunca na infãncia disse:"não é mamãe, não é mamãe?"

Convoco esse Meme pra:

Menina Lunar
Lilah
Janete
Marta
Gi

Outra fofa, a Déborah me passou o meme que eu devo mostrar o wallpaper que uso no meu computador.


Essa é uma das cenas do filme "O fabuloso destino de Amélie Poulain" eu recomendo o filme pra quem não viu ainda, e pra quem já viu, assistam os outros filmes interpretados pela atriz Audrey Tautou.

Passo a bola pra:

Marcela
Jaya
Mari
Bia
Amanda