Eu tenho amigas que adoram pagode, outras sertanejo. Algumas preferem azul ao verde. Umas colam pôster do ator de Hollywood no armário, outras mais discretas preferem não manifestar a tietagem.
Quando era criança, passei férias na casa da minha avó no interior dos interiores, a família decidiu pescar. Vi um belo peixinho se debatendo no chão, era tão bonito que o brilho do sol o deixava multicolorido.
Rapidamente o ajuntei, levei-o para o tanque e enchi de água. Supliquei que meu pai levasse-o de volta para seu habitat natural. Descuidei-me por alguns minutos e o peixe não estava mais lá. Acreditei que tinham jogado de volta ao açude. À noite, o pobre peixinho estava mortinho da silva, pronto para ser servido no jantar.
Todos acharam bobagem eu ter querido poupar um peixe que nem nome tinha. Mas para mim, o valor sentimental falou mais alto. Achei lamentável matá-lo.
Eu acho legal ser vegetariano, acho bonito e admiro quem seja. Parece saudável. Apesar de não conseguir ser, ou nunca ter abraçado verdadeiramente essa causa. Mas como já diz o velho ditado “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.
Quanto ao gosto das minhas amigas, de vez em quando não concordo e dou alguns palpites. Mas fazer o quê, o mundo é imenso, ele nos permite e OBRIGA termos opiniões distintas.
domingo, 25 de março de 2007
A escolha que nos cabe
Na sintonia de: Fernando Anitelli - O anjo mais velho
Um comentário:
Oi namorada :P faça o que eu digo não faça o que eu faço? essa semana eu tava lembrando daquela história do coraçãozinho de galinha hahaha :)
te amo, continua escrevendo que tu faz isso mtu bem... beijos do teu e só teu Tiago
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