segunda-feira, 19 de março de 2007

Remédio para o amor não correspondido

  Na sintonia de: John Mayer - Waiting on the world to change

Faz exatamente um mês que a menina Gabriela mudou de escola. Todas as manhãs ela fica horas e horas na frente do espelho se emperiquitando.
Gabriela usa delicados grampos em seus longos cabelos, passa rímel para alongar os cílios e gloss para os lábios finos e doces.
Seu olhar brilha de alegria para ir à escola. Quando chega em casa, volta faceira com o sorriso batendo nas orelhas - O sorriso faz com que as covinhas tímidas apareçam em sua face. -
A menina deita no seu quarto, ouve as músicas românticas do casal da novela todos os dias. Na locadora se torna praxe locar filmes como Romeo e Julieta e O diário de uma paixão.


Já faz dois meses desde que Gabriela mudou para a escola nova. A ânsia de estar lá todas as manhãs, hoje não existe mais. Gabi não pensa mais em se arrumar. Sua roupa preferida ultimamente é o pijama xadrez com listras (nem perto das lindas combinações que fazia).
A mãe está preocupada com o comportamento da menina, Gabi sempre foi tão doce, tão alegre. E agora não quer mais se alimentar. Só aceita o imenso pote de sorvete de creme para acompanhá-la a assistir O diário de Bridget Jones.
A misteriosa flor que Gabriela havia recebido alguns dias atrás na escola, está seca e murcha. Denominação perfeita de como está se sentindo.
Gabi foi ao médico, ele eficientemente diagnosticou que ela está gripada. Recomendou 3 tipos de remédios Dorflex, Gripex e Tossex.
Passaram alguns dias e os comprimidos não fizeram efeito. Gabriela continua triste.

Infelizmente ainda não inventaram um remédio para a cura do amor não correspondido. Mas a ciência está cada vez mais avançada, logo-logo ela encontrará nas prateleiras das melhores farmácias da sua cidade.

3 comentários:

Tiago disse...

oi amor mtu engraçadio teu post, dorflex, gripex e tossex hahahaha bem criativo.. te amo minha gata obrigado pelo final de semana.. ;******

i love you

Anônimo disse...

oh, bem lindinho seu post, me fez lembrar do trecho da música "e o outor nem examina, chamando o pai de lado, lhe diz logo em surdina, que o mal é da idade e pra tal menina não há um só remédio em toda a medicina..."

hehe

Anônimo disse...

Seria mais fácil se o remédio existisse... E eu já o teria tomado com certeza. Mas sei que essa dor e desânimo são essenciais para que cresçamos.
Bjitos!