sexta-feira, 29 de junho de 2007

A arte de desculpar

  Na sintonia de: Natasha Bedingfield - Unwritten

Na infância, quando discutia com a melhor amiga, meus pais ficavam de prontidão e autoritariamente nos mandavam estender as mãos e pedir desculpas. Eu não entendia o porquê. Mas sempre depois do pedido de desculpas as coisas se tornavam melhores do que eram. De alguma forma aquela palavrinha tinha poder.

Os anos passam, a gente cresce e os problemas também. Aprendemos o que significava realmente fazer as pazes. Sendo assim, as desculpas precisam ser melhores. Um aperto de mão apenas, não basta.

Os pedidos de desculpa às vezes podem vir sinceros com sorrisos e largos abraços. Algumas vezes chegam em palavras dentro da caixinha de correios numa manhã cinzenta. Os mais modernos alastram-se pelas caixas de e-mail.

Confesso que não sou a melhor para tentar me reconciliar. Mas sou muito boa em aceitar fazer as pazes. No fundo, eu sou um pouco daquela criança que quando briga, espera pelo estender das mãos da outra pessoa.

Fazer as pazes será constante em nossas vidas, pois como já dizia a sábia Clarice Lispector “Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar”.

3 comentários:

Anônimo disse...

Oii amor, bem legal o texto, ;**** a parte onde tu diz que espera muito mais pra outra pessoa estender a mão é verdade :P eu concordo, te amo muito beijos

Anônimo disse...

Acho admirável quem perdoa fácil... Tb aceito fazer as pazes, mas ainda tenho que aprender a dar o braço a torcer e tomar a iniciativa pedindo desculpa.
Lindo texto!
Beijo

Anônimo disse...

hoje é o aniversário da Carol... então, algum post comemorativo?
Beijos