sexta-feira, 8 de junho de 2007

15 pras 9

  Na sintonia de: Adriana Calcanhoto - Nada ficou no lugar

Aquela noite estava sendo difícil para ela dormir. Virava de um lado para o outro, arrumava os travesseiros de todos os modos. Mas no fundo, ela sabia que não estava ali o problema.

Mais cedo, às 08h45min ela tinha despedaçado um coração, e estava sentindo-se a megera da história. Quando fechava os olhos só conseguia lembrar-se do instante que deu a notícia que seria o fim para os dois. Ela não sabia o porquê, mas falar aquilo não foi tão difícil quanto olhar para os olhos verdes tristes, vidrados e molhados. A testa franzida dele de alguma maneira mexia com ela.

A madrugada silenciosa fazia com que ela só conseguisse lembrar-se das suplicações dele. As redundantes e costumeiras frases de sempre, mas que ainda assim, conseguiam atingi-la de alguma maneira.

O momento mais difícil foi jogar nas mãos dele, as cartas com letras de forma que ele fazia questão de escrever. Ela sabia que lá estavam todas as juras e vários “para sempre e por toda eternidade.” O sentimento era de como se estivesse enganando o destino, que ambos tantas vezes juntos traçaram deitados na grama.

Os travesseiros já estavam amarrotados e junto deles, os flashes daquele dia passavam em sua mente, eram mais intensos que o sono. Estava deitada uma garota que sentia que havia enganado o destino.

6 comentários:

Anônimo disse...

Oi amor, fico emocionado lendo esse texto porque sei onde você se inspirou para escrevê-la, e certamente isso mexe comigo. As cartas com tanto amor, eu lembro o dia daquele fax divertido ainda :) e eu sei que tu ainda tens ele guardado.

a vida é tão complicada e coisas simples como essa nos fazem tão feliz.

ele também não dormia, o travesseiro dele, estava molhado de tantas lágrimas, ele foi idiota e se arrependeu... ele te ama, ele só quer teu bem e ele quer casar contigo, ainda bem que ela deu uma nova chance pra ele e eles se entenderam e hoje vivem felizes para sempre.

te amo

beijos

Anônimo disse...

eu quero ser a madrinha do casamento, tá?!

hehehe
beijinhos

Anônimo disse...

NOSSA q triXxxtTtiiiii
hum.. clinhuu de mae faz bem..

BJJJOOOOO :)

dona incógnita disse...

belo texto :)

Anônimo disse...

Lindo texto! Pelo jeito a história não parou por aí!
Beijo

Anônimo disse...

É, é verdade.
:)

Bem, pelo visto você teve um final feliz, que bom \o

Beijos :*