segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Terapia de busão

  Na sintonia de: Belle and Sebastian - Here comes the Sun

A vida está tão corrida que as desculpas são cada vez mais freqüentes. As pessoas se esbarram, mas não se olham, os amigos são deixados pra trás e sempre temos aquela velha frase como desculpa: Vamos marcar de fazer alguma coisa. E ninguém marca.

A gente tem conversado mais com a estranha robotizada moça do telemarketing do que com a família. Os estranhos do mundo lá fora estão fazendo mais parte dos nossos dias do que os amigos do peito.

Na fila do banco, na poltrona do ônibus, na faculdade, no consultório do dentista. Mesmo que seja por alguns minutos, as pessoas estão adaptando suas falas e desabafos e procuram a qualquer custo alguém para ouvi-las e dar atenção, nem que seja por 5 minutos.

Costumo ouvir bastante ultimamente a vida dos estranhos. E pensei: Afinal, pra que gastar o telefone, se a gente pode desabar com o estranho do ônibus? A passagem de R$2,45 já estamos pagando, e o melhor, nunca mais veremos o estranho novamente, de quebra, descartamos o pré-julgamento e as críticas que certamente um amigo faria.


Terapia de busão, essa é a moda. Mais prático, rápido e bem mais barato que o velho divã. (Vaí da coragem e do tempo de cada um).

16 comentários:

(Marta Selva) disse...

moça
eu adoro suas visitas.
fico feliz de saber q vc vai sempre lá conferir minhas palavras...
correria dá estresse
... o remedio pra isso... é poetizar a vida memso..

;**

Janete Andrade disse...

tá todo mundo tãão distante de todo mundo...
é essa vida moderniinha demais q afasta as pessoas . :\

;*

Camila :) disse...

concordooo :)

Tarcila Vieira disse...

falou e disse carol
onde estao os risos ? os abraços ?
...
beijooo queridaa!

Anônimo disse...

hahahaha, ticona tu é uma parada, essas pessoas que vem conversar no busão né? comigo faz tempo que não acontece...

beijos

te amo

Unknown disse...

Nossa, qdo eu estava na faculdade, eu andava tanto de ônibus, que me sentia assim tb. Chegava a um ponto em que eu já até cumprimentava certas pessoas. Com quem nunca havia conversado, mas que sempre me encontravam no ônibus. Tenho vontade de um dia escrever um livro sobre "causos" de busão...rs
Bjos!!!

Alê Periard disse...

A terapia de buzão é frequentemente utilizada. Quando estou no ônibus sou alvo de carentes e loucos de plantão, eu atraio gente "esquisita" rs

Por que será?

Parabéns pelo blog!

Alexandra Periard (Atriz e Escritora)

Alessandra Castro disse...

É a Era do proprio umbigo cara, não é a toa que tanto reclamamos da solidão.

Ana Paula Vieira disse...

a vdd eh q as vezes uma pessoa estranha consiga t entender melhor, pq de uma forma ou outra, a pessoa pra quem vc vai flar esteja envolvida em seu problema, eh por isso q mtos procuram terapeutas
hehehe


bjxxx

Luise disse...

É verdade, mas tempo com os outros do que com a própria família. Porém o mais engraçado de tudo é qndo encontramos uma pessoa q aparentemente era/é nosso grande amigo e começamos a perguntar as novidades já que não nos vemos tem tempo. Isso está fazendo parte da rotida, sem tempo pra nada dá nisso! O jeito é falar com o carinha do lado . rs Beiijos !

Marília Macedo disse...

como é magico,
ver na vida a ajuda ate nos momentos em um banco de busu.

beeijo e bela reflexao

Daniele Moreira. disse...

Os amigos, apesar da correria, sempre valem aquele ... ''tô com pressa mas fico um pouquinho'' . Gostei daqui. A menina de guarda-chuva me chamaou a atenção. :3 Até mais. =*

Morais.Priscila disse...

olá tudo bem

tow tipo no inicio do meu clog e passei por aqui
adorei teu blog!
bjooox

Anônimo disse...

verdade!
já que as pessoas estão sem tempo pra quase nada, o jeito é se virar como pode! ahahaha

beeijo querida :*

Jaya Magalhães disse...

Catei pra mim tua ironia bem escrita, Carolzinha. Solução pra lá de bem vinda, essa tua.

Terapia minha, fico com a escrita. Os efeitos me sustentam, por hora. Rs.

Saudades assim, GIGANTES!

Meu beijo, coisa mais fofa de todas as coisas fofas. :]

L. Ferreira disse...

ou seja, o mundo hoje em dia está completamente de cabeça para baixo.