E aí que anda sozinha, talvez se tivesse aparecido naquele momento quantas coisas você poderia desempacotar do coração? Mas não, ninguém apareceu e tudo continuou retido com uma imensa fita em volta sem destinatário.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Mar aberto, mar feroz
Na sintonia de: Nando Reis - Nos seus olhos
É estranho esse sentimento de não saber navegar por mares tranquilos. Estava acostumada com ondas altas e fortes que me tiravam o ar. Essa onda às vezes me deixava com a adrenalina a mil, oras muito feliz, outras, triste.
É estranho esse sentimento de não saber navegar por mares tranquilos. Estava acostumada com ondas altas e fortes que me tiravam o ar. Essa onda às vezes me deixava com a adrenalina a mil, oras muito feliz, outras, triste.
A onda me desestabilizava, me derrubava sem dó e passava sobre mim.
Mas de alguma forma eu conseguia levantar, pegar a próxima e sentir novamente a paixão de viver. Eu deslizava. Era intenso. Era difícil.
A onda e eu aprendemos a nos completar. E hoje preciso aprender a viver sem ela. Enquanto não aprendo, reinvento a minha própria onda para mudar o roteiro do meu mar.